A depressão pós-parto acomete mulheres após o parto e é reconhecida por profunda tristeza, podendo trazer consequências tanto para mãe como para o bebê, como o comprometimento do vínculo entre eles, extremamente importante nessa fase, podendo inclusive não ocorrer.
A depressão pós-parto pode passar despercebida, por isso é fundamental estar atento aos principais sintomas, como falta de interesse por atividades diárias que anteriormente eram prazerosas, perda ou ganho de peso rápido, insônia ou excesso de sono, cansaço extremo, ansiedade e excesso de preocupação, sentimento de culpa, tristeza profunda, dificuldade para se concentrar e tomar decisões ou vontade de prejudicar ou fazer mal ao bebê ou a si própria.
A depressão pós-parto pode ter causas relacionadas a fatores físicos, hormonais, emocionais, estilo de vida ou estar ligada a transtornos psiquiátricos prévios, como depressão e ansiedade já diagnosticadas, falta de apoio da família ou do parceiro, vício em drogas e álcool, isolamento e privação de sono.
Os sintomas da doença, que afeta 1 a cada 4 mulheres, geralmente surgem
nas 3 primeiras semanas após o parto, mas isso não é uma regra e pode ocorrer
meses depois. Nesse momento, é necessário o apoio familiar e do parceiro, além
de acompanhamento psicológico. Não é hora de julgar, e sim demonstrar que está
tudo bem, que ela tem uma rede de apoio e que o que ela está sentindo
importa.
A recém mamãe precisa de acolhimento durante a gestação e após o
nascimento do bebê, reconhecendo sua rede de apoio e tendo a certeza que
estarão presentes quando ela precisar.
Para saber se os sintomas fazem parte de um quadro patológico é
necessário o diagnóstico profissional.
Eliane Duque - psicóloga
Nenhum comentário:
Postar um comentário